Para esta Páscoa, nos lançamos um objetivo: reformar esta mesa branco/azul acima e conseguir tomar um cafezinho sobre ela até o domingo!
E foi assim…
A mesa chegou em janeiro deste ano – quando a foto acima foi clicada – e desde lá, ela fazia somente volume nesta sala que, no próximo mês será o espaço de todas as nossas futuras instalações tipográficas. A mesa citada chegou por transportadora junto com nossa Frigidaire, com remetente de Rio Negrinho, interior de SC. Ela pertencia à minha mãe, e quando ela mudou-se da casa onde meus irmãos e eu crescemos, escolhi alguns objetos e dentre eles estava esta mesa com muitas lembranças. Nela, minha avó trabalhou em suas costuras, e depois ela se tornou o suporte para as costuras de minha mãe. Era a mesa em que eu costumada brincar enquanto esperava uma prova de roupa, e também a mesa que usava para estudar. A marca da sua idade permaneceu cravada até hoje, com o relevo do marcador de moldes que passou por ali centenas senão milhares de vezes, e também algumas travessuras de criança.
A pouco tempo, a mesa serviu de suporte para a máquina tipográfica manual doada e agora adotada por nós.
Mas o nosso objetivo era reformá-la, e utilizamos o tempo deste feriadão. Mãos à obra! Começamos o trabalho na quarta-feira. Aleph começou lixando o tampo, e a intenção era deixar as marcas do marcador de moldes, sua história não seria apagada.
E quando começamos a lixar as pernas, descobrimos, além da tinta branca e azul, uma tinta verde! Foi aí que lembrei que esta mesa, antes de ser utilizada apenas para costura, era inicialmente a mesa da cozinha dos meus avós. Uma tinta verde muito oleosa, bem difícil de tirar. Esta mesa tem no mínimo 60 anos.
E embaixo de sua gaveta encontrei o selo de sua procedência e seu valor: 75,00 Cruzeiros e adquirida em um estabelecimento na Serra Dona Francisca. Para quem não conhece, a Serra é o acesso para quem vem de Joinville e outras cidades litorâneas com destino às cidades do Planalto Norte catarinense, 830 metros acima no nível do mar.
A gaveta azul. Lugar dos botões, elásticos e linhas.
E depois de cinco dias de trabalho… hoje à tarde o trabalho terminou e a mesa ficou pronta!
Com sua madeira livre de tintas, na cor original, mas com suas marcas do tempo, seu passado desenhado na madeira.
Orgulhosos do trabalho e felizes por tomar nosso cafezinho, desejamos Feliz Páscoa para vocês! :)
ps: As toalhas de crochet também são herança da avó.
Páscoa = renovação
Olá estimado leitor,
Para esta Páscoa, nos lançamos um objetivo: reformar esta mesa branco/azul acima e conseguir tomar um cafezinho sobre ela até o domingo!
E foi assim…
A mesa chegou em janeiro deste ano – quando a foto acima foi clicada – e desde lá, ela fazia somente volume nesta sala que, no próximo mês será o espaço de todas as nossas futuras instalações tipográficas. A mesa citada chegou por transportadora junto com nossa Frigidaire, com remetente de Rio Negrinho, interior de SC. Ela pertencia à minha mãe, e quando ela mudou-se da casa onde meus irmãos e eu crescemos, escolhi alguns objetos e dentre eles estava esta mesa com muitas lembranças. Nela, minha avó trabalhou em suas costuras, e depois ela se tornou o suporte para as costuras de minha mãe. Era a mesa em que eu costumada brincar enquanto esperava uma prova de roupa, e também a mesa que usava para estudar. A marca da sua idade permaneceu cravada até hoje, com o relevo do marcador de moldes que passou por ali centenas senão milhares de vezes, e também algumas travessuras de criança.
A pouco tempo, a mesa serviu de suporte para a máquina tipográfica manual doada e agora adotada por nós.
Mas o nosso objetivo era reformá-la, e utilizamos o tempo deste feriadão. Mãos à obra! Começamos o trabalho na quarta-feira. Aleph começou lixando o tampo, e a intenção era deixar as marcas do marcador de moldes, sua história não seria apagada.
E quando começamos a lixar as pernas, descobrimos, além da tinta branca e azul, uma tinta verde! Foi aí que lembrei que esta mesa, antes de ser utilizada apenas para costura, era inicialmente a mesa da cozinha dos meus avós. Uma tinta verde muito oleosa, bem difícil de tirar. Esta mesa tem no mínimo 60 anos.
E embaixo de sua gaveta encontrei o selo de sua procedência e seu valor: 75,00 Cruzeiros e adquirida em um estabelecimento na Serra Dona Francisca. Para quem não conhece, a Serra é o acesso para quem vem de Joinville e outras cidades litorâneas com destino às cidades do Planalto Norte catarinense, 830 metros acima no nível do mar.
A gaveta azul. Lugar dos botões, elásticos e linhas.
E depois de cinco dias de trabalho… hoje à tarde o trabalho terminou e a mesa ficou pronta!
Com sua madeira livre de tintas, na cor original, mas com suas marcas do tempo, seu passado desenhado na madeira.
Orgulhosos do trabalho e felizes por tomar nosso cafezinho, desejamos Feliz Páscoa para vocês! :)
ps: As toalhas de crochet também são herança da avó.