O Berço de Encadernação, ou “punching cradle” em inglês, é uma ferramenta essencial na encadernação manual para garantir a precisão ao furar os cadernos (as folhas dobradas que compõem o livro) antes da costura. A sua função é segurar o caderno num ângulo de 90 graus, permitindo que os furos sejam feitos de forma consistente em todos os cadernos, o que é crucial para uma costura alinhada e um livro bem estruturado.
Encontrar referências antigas e, especialmente, fontes primárias sobre o berço de encadernação pode ser um desafio. Ferramentas de encadernação, por serem objetos utilitários, nem sempre eram detalhadamente descritas ou ilustradas em manuais antigos, que muitas vezes focavam mais nas técnicas de costura, decoração e acabamento.
A pesquisa por ferramentas de encadernação antigas revela uma variedade de prensas, tesouras, e ferramentas de decoração, mas o “punching cradle” é menos proeminente em fontes facilmente acessíveis. No entanto, a sua existência está implícita na necessidade de precisão na furação para a costura. Em um artigo onde documenta sua encadernação feita no estilo de livros góticos do século XV, a pesquisadora Marguerite Honoree du Cheneau acha curioso não ter encontrado registros da existencia do Berço de Encadernação em livros antigos: “Embora berços de encadernação estivessem perfeitamente dentro das habilidades de um marceneiro histórico, não encontrei evidência deles em minha pesquisa“.
O termo Berço para Livros (“book cradle”, sem o “punching”) tem registros antigos, mas o seu uso histórico era para apoiar livros abertos — tanto em leitura, conservação e exposição —, não para perfurar ou costurar. As funções das duas ferramentas são distintas: suporte/apoio para leitura vs. gabarito/apoio para perfuração/alinhamento dos fólios para perfuração e subsequente costura. Podemos concluir que o uso do berço de furação na oficina do encadernador medieval tinha um uso marginal e a ferramenta como a conhecemos hoje tornou-se imprescindível em oficinas artesanais especializadas, que valorizam padronização e preocupação estética nas mínimas etapas do processo de construção de um livro.
Berço de Encadernação
O Berço de Encadernação, ou “punching cradle” em inglês, é uma ferramenta essencial na encadernação manual para garantir a precisão ao furar os cadernos (as folhas dobradas que compõem o livro) antes da costura. A sua função é segurar o caderno num ângulo de 90 graus, permitindo que os furos sejam feitos de forma consistente em todos os cadernos, o que é crucial para uma costura alinhada e um livro bem estruturado.
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As Origens do Berço de Encadernação
Encontrar referências antigas e, especialmente, fontes primárias sobre o berço de encadernação pode ser um desafio. Ferramentas de encadernação, por serem objetos utilitários, nem sempre eram detalhadamente descritas ou ilustradas em manuais antigos, que muitas vezes focavam mais nas técnicas de costura, decoração e acabamento.
A pesquisa por ferramentas de encadernação antigas revela uma variedade de prensas, tesouras, e ferramentas de decoração, mas o “punching cradle” é menos proeminente em fontes facilmente acessíveis. No entanto, a sua existência está implícita na necessidade de precisão na furação para a costura. Em um artigo onde documenta sua encadernação feita no estilo de livros góticos do século XV, a pesquisadora Marguerite Honoree du Cheneau acha curioso não ter encontrado registros da existencia do Berço de Encadernação em livros antigos: “Embora berços de encadernação estivessem perfeitamente dentro das habilidades de um marceneiro histórico, não encontrei evidência deles em minha pesquisa“.
O termo Berço para Livros (“book cradle”, sem o “punching”) tem registros antigos, mas o seu uso histórico era para apoiar livros abertos — tanto em leitura, conservação e exposição —, não para perfurar ou costurar. As funções das duas ferramentas são distintas: suporte/apoio para leitura vs. gabarito/apoio para perfuração/alinhamento dos fólios para perfuração e subsequente costura. Podemos concluir que o uso do berço de furação na oficina do encadernador medieval tinha um uso marginal e a ferramenta como a conhecemos hoje tornou-se imprescindível em oficinas artesanais especializadas, que valorizam padronização e preocupação estética nas mínimas etapas do processo de construção de um livro.