Conhecido em inglês como bookbinding sewing frame, esta versátil ferramenta tem vários nomes em português, entre eles Tear para Encadernação, Bastidor para costura, Cavalete de Costura ou simplesmente Costurador, é uma das ferramentas mais fundamentais e icônicas da encadernação manual clássica ocidental.
Função
Sua principal função é manter os suportes da costura — que podem ser cordas (nervos), fitas de linho ou tiras de couro — esticados verticalmente e sob tensão.
Isso permite que o encadernador costure os cadernos (as folhas dobradas do livro) um a um, passando a agulha e a linha através das dobras do caderno e ao redor desses suportes. O tear garante que todos os cadernos fiquem perfeitamente alinhados e que a tensão da costura seja uniforme em todo o bloco do livro.
Ele é composto por uma base plana (a “cama”), duas hastes verticais e uma barra transversal superior. Os suportes são fixados na base e amarrados à barra transversal, que geralmente possui um mecanismo (como tarraxas de madeira ou pinos) para ajustar a altura e tensionar os suportes adequadamente.
Origens e História
O tear de costura é uma ferramenta antiga, e sua origem está diretamente ligada à evolução do códice (o formato do livro como o conhecemos) na Europa medieval.
Sua adoção tornou-se essencial quando a técnica de costura sobre suportes externos (como nervos aparentes de couro ou cânhamo) começou a substituir métodos mais antigos, como a costura copta (que não necessita de um tear). Evidências apontam que estruturas similares já estavam em uso por volta dos séculos VIII a XI.
A invenção do tear permitiu a criação de estruturas de livro mais robustas e duráveis. Os suportes, após a costura, eram então “embutidos” ou “laçados” nas capas (geralmente de madeira na época), criando a articulação e a solidez características das encadernações históricas europeias. O design básico do tear de costura permaneceu notavelmente inalterado por séculos, sendo um testemunho de sua eficiência e importância para o ofício.
Bookbinding sewing frame
Conhecido em inglês como bookbinding sewing frame, esta versátil ferramenta tem vários nomes em português, entre eles Tear para Encadernação, Bastidor para costura, Cavalete de Costura ou simplesmente Costurador, é uma das ferramentas mais fundamentais e icônicas da encadernação manual clássica ocidental.
Função
Sua principal função é manter os suportes da costura — que podem ser cordas (nervos), fitas de linho ou tiras de couro — esticados verticalmente e sob tensão.
Isso permite que o encadernador costure os cadernos (as folhas dobradas do livro) um a um, passando a agulha e a linha através das dobras do caderno e ao redor desses suportes. O tear garante que todos os cadernos fiquem perfeitamente alinhados e que a tensão da costura seja uniforme em todo o bloco do livro.
Ele é composto por uma base plana (a “cama”), duas hastes verticais e uma barra transversal superior. Os suportes são fixados na base e amarrados à barra transversal, que geralmente possui um mecanismo (como tarraxas de madeira ou pinos) para ajustar a altura e tensionar os suportes adequadamente.
Origens e História
O tear de costura é uma ferramenta antiga, e sua origem está diretamente ligada à evolução do códice (o formato do livro como o conhecemos) na Europa medieval.
Sua adoção tornou-se essencial quando a técnica de costura sobre suportes externos (como nervos aparentes de couro ou cânhamo) começou a substituir métodos mais antigos, como a costura copta (que não necessita de um tear). Evidências apontam que estruturas similares já estavam em uso por volta dos séculos VIII a XI.
A invenção do tear permitiu a criação de estruturas de livro mais robustas e duráveis. Os suportes, após a costura, eram então “embutidos” ou “laçados” nas capas (geralmente de madeira na época), criando a articulação e a solidez características das encadernações históricas europeias. O design básico do tear de costura permaneceu notavelmente inalterado por séculos, sendo um testemunho de sua eficiência e importância para o ofício.